Vivi em casas caiadas
No mais branco da açucena
Noutras verdes de pinheiro ou azuis do céu,
Ou sem cor para além da que eu sentia.
Houve nelas sombras, frios, calores
E gente querida que morria ou tal parecia.
E nelas a filosofia da vida foi ganhando forma
Com a lentidão da era no muro,
Ano após ano,
Linha a linha, dor a dor,
Pergunta a pergunta,
para nada.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
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...E vivi em casas de pedra
ResponderEliminarNo norte do meu país
Com muros cobertos de hera
Como um bordado a matiz!
Manuela Barroso