sábado, 8 de maio de 2010

Escrevo, logo existo.

Nada acrescento neste meu blog há um bom par de meses. Ando entretanto às voltas com um livro de contos a que chamei "O Largar da Pena" e outro, uma autobiografia que leva o nome de "De vento em proa". Nenhum deles tentarei encaminhar para qualquer das editoras da nossa praça. Já por elas lancei no mercado sete livros, três científicos e quatro de ficção. Isto, ao longo de uns vinte anos. Agora basta. O sete é um número mítico; não digo porquê -- quem o estranhar que se informe. Pois reduzo-me (ou amplio-me), agora, à condição de autor e editor: autor que se compraz no mero acto de escrever, editor no sentido de confeccionar domesticamente reservatórios de textos impressos que não visam o mercado. Deste modo se livram textos e autor de valerem mormente pelo que rendem nas máquinas registadoras.